Todos
queremos alcançar a felicidade. Fazemos de tudo para atingir algo que sequer
temos certeza do que seja. Dinheiro, saúde, amor, sucesso? Não importa. Sempre
localizamos a felicidade como algo que pode ser alcançado “fora de nós”.
“Serei
feliz caso seja rico”. Confundimos meios com fins. Dinheiro, por exemplo, visto
como um fim em si mesmo não traz felicidade de forma alguma. Não me entendam
mal, dinheiro é importante – e muito! – mas não é a felicidade, é um meio que
pode, ou não, proporcionar momentos felizes.
Esperamos
ser felizes quando alcançarmos algo e esquecemos de ser felizes agora, no
presente. Focamos tanta energia em planejar nossa felicidade que não
aproveitamos os momentos que surgem constantemente em nossa vida.
Felicidade
é um estado. É impossível sermos sempre felizes; mas ao desejarmos este estado
utópico, acabamos por criar expectativas irreais que nos frustrarão ao não se
concretizarem.
Aproveite
os momentos.
Imagine: Seu
plano de felicidade é conquistar uma grande fortuna. Suponha que você consiga.
Você estará feliz? Claro que sim! Nada de trabalhos extenuantes, sem chefes
chatos, sem hora para acordar, viagens e tudo que você quiser comprar. E agora?
Você tem tudo que sempre quis, viajou para todos os lugares que desejou e vive
sem preocupações materiais. Pense, por quanto tempo isso lhe proporcionará
felicidade? Será que somos assim tão pequenos que o ato de gastar é suficiente
para nos completar enquanto seres humanos?
Precisamos
atribuir significado à nossa vida. Não qualquer significado, mas algo que nos
faça acreditar que somos melhores.
Estabeleça
que tipo de ser humano você gostaria de ser. Quais as características? Como
você gostaria que as outras pessoas lhe vissem? Assim que conseguir isso, corra
atrás e torne-se a pessoa que você idealizou. Desta forma você será feliz; não
por aquilo que você acumulou e sim pelo indivíduo que você se tornou.
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