A vida que merecemos

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Desculpas

Excesso de trabalho, afazeres domésticos, estudo, problemas pessoais, um eclipse no Afeganistão. Tudo pode ser utilizado como desculpa para não fazer algo. Após uma semana e meia alegando excesso de trabalho para a não atualização do blog, percebi que estava procurando desculpas, ilusões para não admitir uma verdade incômoda: estava com preguiça de fazer qualquer coisa que não estivesse em minha “zona de conforto”.
Preguiça é algo perfeitamente normal, torna-se um problema quando nos entregamos a ela e deixamos de fazer o que planejamos.
Percebi que estava me enganando quando observei que havia deixado de fazer algumas coisas que aumentavam minha produtividade: arrumar a cama, exercícios, escrever. Quando formulei a pergunta “por que deixei de fazer isso?” e não obtive uma resposta que justificasse a mudança de hábitos, percebi que estava entregue à preguiça.
A solução? Recomeçar! Voltarei a me impor hábitos mais produtivos e forçarei a saída da preguiça. Darei fim à procrastinação e produzirei!
Muitos passam por isso. Arrisco dizer que a maior parte das pessoas se encontra exatamente no ponto em que a preguiça dominou e agem no “piloto automático”, fazendo o que sempre fizeram e inventando desculpas para se convencer que seus dias estão muito corridos e que não há tempo para mais nada.
Faça um teste: pegue um caderno e anote as horas em que você não está fazendo nada, ou se dedicando a alguma atividade completamente desprovida de utilidade. Ao longo de uma semana você terá uma visão mais realista de sua vida e perceberá que diversas horas são “mortas”.

Vamos fazer um trato: fim às “horas mortas”!  Eu tento daqui e você tenta daí, em pouco tempo veremos os resultados.