De uma maneira geral, concordo com Tom Jobim.
Porém, para que consigamos ser felizes com outra pessoa é necessário que
sejamos felizes conosco.
Precisamos
nos entender, resolver nossos dilemas e paranoias para que possamos construir
algo com alguém. Pense bem, você terá que conviver com você o resto de sua vida;
não é uma boa ideia ficar bem com alguém que lhe acompanhará a vida inteira?
Você deve
ser capaz de viver em paz consigo. E como alcançar a paz? Você precisa se
entender. Descobrir o que é necessário para que a sua vida valha a pena para si
e não para os outros.
Buscar a
paz em algo a ser conquistado externamente gera uma felicidade temporária,
efêmera. O momento em que você obtém aquilo que sempre desejou – dinheiro,
família, sucesso, mulheres, homens – é maravilhoso, mas passageiro. Assim que
você consegue é inundado por um prazer imenso, que acabará e deixará uma
vontade de repetir a dose. Ao reproduzir a experiência o resultado é ótimo, mas
não tão intenso quanto o anterior. Por que isso acontece? A primeira conquista
foi realizada por alguém que não possuía tal experiência, era novidade. Da
segunda em diante o prazer obtido só decairá.
Precisamos
preencher de significado aquilo que – assustadoramente – talvez não possua
significado algum; a vida.
Faça algo
que lhe engrandeça, desenvolva virtudes e busque ser melhor. Não importa o que
seja, procure ser aquela pessoa que ao olhar seu reflexo no espelho sente
orgulho do que vê.
Ao nos
tornarmos seres individualmente e particularmente felizes, estaremos,
finalmente, preparados para seguir o conselho do maestro...
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