“Medíocre:
1 de qualidade média, comum;
mediano, modesto, pequeno. 2 sem
expressão ou originalidade; mediano, pobre, banal, passável. 3 diz-se de pessoa pouco capaz, sem
qualquer talento, que, de modo geral, fica aquém das outras ou que, num dado
campo de atividades, não consegue ultrapassar ou mesmo atingir a média...”.
Observando
a definição acima, tirada do dicionário Houaiss da língua portuguesa, não
consigo deixar de me perguntar como podemos nos contentar com a “média”? Seja
no que for, nos contentamos com a mediocridade. Fazemos o que temos que fazer
de uma forma tal que nunca pensamos em dar o máximo.
Estudamos
o suficiente para obter a média. Trabalhamos dentro da média esperada. Nossos
projetos são grandiosos mas a execução é mediana. Por que? O que nos faz querer
ser menos do que aquilo que podemos ser?
Dar o
máximo de si pode ser surpreendente. Há um “efeito cascata” que contamina todos
os aspectos de nossa vida. Querer ser o melhor não é pecado. Pecado é não
querer ser o melhor e depois reclamar que outras pessoas conseguem um sucesso
que você não conseguiu por pura inércia.
As pessoas
esquecem que a inércia abarca não só a ausência de movimento. Se nos entregamos
a um estado de “não-fazer”, continuaremos nele pois será nossa zona de
conforto, será cômodo e fácil permanecer assim. Mas se iniciarmos o movimento,
tomarmos a decisão de agir, de fazer aquilo que sonhamos, aquilo que desejamos,
e insistirmos nisso até que se transforme em um hábito, teremos nossa vida
tomada pela inércia, continuaremos em movimento até que uma força aja e nos
pare. Por isso o movimento deve ser alimentado constantemente através da
vontade.
Faça o
teste. Escolha uma única coisa para se dedicar, algo simples. Faça com que toda
sua vontade seja aplicada nisso e continue. Insista até que a continuidade da
ação não exija mais esforço. Com o tempo, expanda essa atitude para todos os
aspectos de sua vida e você será tudo aquilo que você pode ser.
Não se
contente em ser medíocre, seja mais, seja tudo. O sucesso é alcançado através
de pequenas vitórias. Uma única grande vitória pode ser apagada por uma
infinidade de pequenas derrotas. Inverta essa lógica, tenha pequenas vitórias
de forma constante. Faça com que isso integre a sua vida de uma forma que sua existência
seja um sucesso.
Só
depende de você. Vai continuar reclamando de como está a sua vida ou fará algo
para mudar?
Concordo plenamente com sua concepção. Porém, confesso que sou medíocre nas atividades mais simples de minha vida. Mas em se tratando de meus objetivos, costumo esforçar-me ao máximo para alcançá-los com louvor.
ResponderExcluirCreio que o nosso cérebro conceda a mediocridade como uma maneira mais prática em detrimento da perfeição. É como se, para ele, perfeição não existisse e para tanto não renderia muitos esforços em vão.
Adorei seu post! Descobri o site recentemente e pretendo ficar alerta às suas publicações.
Obrigado pela visita e fico feliz que tenha gostado. De fato, a "mediocridade" é cômoda, não precisamos nos esforçar para sermos medianos; isso faz com que nos acomodemos com a situação. O mais difícil é o primeiro passo. A vontade necessária para começar a fazer é maior do que a para continuar a fazer. Mas nada que um pouco de disciplina e paciência não dê jeito. Volte sempre! :)
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