Sócrates
foi um filósofo grego que viveu por volta do século V a.C. Foi o responsável,
entre outras coisas, pela frase do título. “Conhece-te a ti mesmo” é de uma
simplicidade inspiradora. A ideia não é, aqui, adentrar nos conceitos
socráticos, ou analisar filosoficamente o que significaria a expressão e sim
falar um pouco sobre como esta frase me ajudou e pode, talvez, ajudar você.
Você,
eu, todos nós criamos “fantasias” sobre quem somos. Mentimos primeiramente para
os outros e, principalmente, para nós mesmos. Criamos um personagem que chamamos
de “eu”. Fazemos coisas das quais nos envergonhamos e inventamos desculpas para
nos justificar, com o tempo acabamos por acreditar em tais invenções.
Faça
um teste. Pegue um caderno e uma caneta. Descreva algo que você fez ou algo que
você acha que lhe defina. Agora coloque em seguida a pergunta “por que fiz
isso?” ou “por que sou assim?”. Repare que não é algo tão fácil de se fazer. Mas
insista. A primeira resposta, provavelmente, será a mentira que você inventou
para “dourar a pílula”, fazer com que você pareça melhor do que realmente é.
Leia
sua resposta e se pergunte “como me senti ao fazer isso?”. Aquilo que você
sentiu fará com que reveja o que respondeu.
É
bem possível que você não goste da resposta. Não desanime. Não somos, na
verdade, um centésimo daquilo que achamos que somos. A ideia é exatamente essa.
Conheça-se. Ao saber suas limitações é possível que consiga superá-las. Descobrindo
suas potencialidades nada impedirá que você as exerça.
Apenas
tente, caso não tenha efeito você terá perdido poucos minutos, mas e se
funcionar?